domingo, 1 de janeiro de 2012

Hunters-parte 3


Algum tempo passou desde que os dois deixaram a reunião, eles estavam em casa pois Bill os forçava a uma folga “existem outros”, é o que ele dizia. Mas mesmo depois de tanto tempo, Dave não havia conseguido tirar Charlotte da mente, e também não se esforçava realmente para isso, ele simplesmente deixava a imagem da feiticeira surgir em sua mente, ela ficava lá sorrindo pra ele, era como se ele não precisasse de mais nada na vida...
Bom, talvez precisasse, mas ela provavelmente também iria precisar comer em algum momento. Dave foi até a cozinha fazer um lanche e achou o primo no computador.
-Ah finalmente! Acordou do sonho com a divindade vestida de preto?
-Hã?AH. É ela é uma deusa mesmo, mas você gostou dela?
-Calma Romeu, a felina só atraiu você, ela não faz muito meu tipo...
-Claro que não, ela é uma garota!
Depois de desviar de uma maçã, surgiu uma duvida na mente de Dave.
-Ei Allan, por que será que ela é a felina?
-Pela descendência.
-Como é que você sabe?
-Como disse antes, eu não me prendo por orientais com micro saia. As Lunarias são consideradas lendas, por tanto existe muita informação sobre elas na internet. Eu andei pesquisando e descobri que aquele pequeno grupo que encontramos, são uma pequena parte de um clã muito antigo de bruxas e feiticeiras. A sua felina é descendente direta de uma das origens. Ágata a sacerdotisa de Selene, que é uma representação da deusa Lua. Na origem do clã elas utilizavam e metamorfose para se esconder e passar despercebidas entre as outras pessoas.
-Ah, daí essa tal de Ágata sempre virava um felino, é isso?
-É! –Allan falou como se Dave fosse uma criança que acertou quantos dedos possuía na mão- Algumas delas herdaram o dom da metamorfose, atualmente elas não usam com os mesmos fins, pois como lendas não são perseguidas abertamente.
-Hum, agora eu atendi. Então a Charlotte pode se transformar em qualquer felino, a qualquer hora?
-É, mas não vai começar a piscar pra cada gato que encontrar, por favor. Quando uma Lunaria se transforma leva consigo da forma humana, para que possa ser reconhecida pelas outras.
-Hum, muito interessante... Ei! Aquele não é o carro do Bill?
Bill encontrou com os garotos na sala segundos depois, ele tinha uma proposta para fazer.
-Como assim trabalhar com elas?
-Bom, logo depois que eu cheguei em casa Self me ligou, ela estava com a voz muito abalada, estava chorando, então eu soube que era grave. Ela me pediu pra ir ao encontro dela e das garotas, quando cheguei lá fui informado que Tábata, a filha de Self, foi levada por um dos caçadores que estavam na reunião, ainda não sabemos quem foi, mas o recado foi transmitido pra comunidade. Nunca vi aquela bruxa velha tão abalada, não podia ficar parado sem fazer nada para ajudá-la, então disse a ela que vinha falar com vocês e ver o que poderíamos fazer.
-Claro que vamos ajudar. Mas quem poderia ter feito isso? A caça as bruxas já acabou, e aquela menina não oferecia perigo a ninguém. Quem poderia querer fazer mal a uma daquelas garotas? Que motivo alguém teria pra tal ato?
...
-Não liga não Bill, - disse Allan- é que ele tá meio encantado por uma das feiticeiras.
-Hum, isso deve explicar a...
Nesse momento Dave apareceu na porta da cozinha com a chave do carrão em uma das mãos e a mochila na outra.
-O que vocês estão esperando? Temos que ir vê-la, vê-las... Para decidir o que vamos fazer, sobre o caso, é claro...
Self e as garotas estavam hospedadas em um hotel que ficava à uma hora e meia da casa dos rapazes. Dave conseguiu fazer esse percurso em 45min...
-Eu só espero que você se lembre que presos não poderemos ajudar em nada.
Charlotte havia descido para esperar por eles no saguão do hotel.
-Bill, Self acha que ele pode ter levado a Tábata por causa de Anís!
-Mas... Isso é apenas uma lenda.
-Do que vocês estão falando? Quem é Anís?
Enquanto Charlotte e Bill conversavam Allan olhava para a cena com atenção, mas sem entender muita coisa, já Dave estava desligado de tudo, desde o momento que entrou no hotel fixou o pensamento na “felina”.
-A lenda de Anís. É uma historia muito, muito antiga. Fala sobre um caçador e uma bruxa que se apaixonaram, Hector e Anís, -nesse ponto exato Dave passou a dar mais importância a conversa- as famílias não aceitaram, na época a rivalidade era muito grande, os dois resolveram fugir e Anís concedeu o “segredo” a Hector. O segredo dá a qualquer pessoa normal capacidade suficiente para se tornar um feiticeiro. Um dos motivos da caça as bruxas era o fato de alguns caçadores acreditarem que poderiam forçá-las a lhes entregar o segredo, mas nunca houve provas...
-Porque não é verdade. É apenas uma historia de amor, contada para feiticeiras quando menores, é como um conto de fadas.
-Mas até agora é o único motivo que temos para que esse cara tenha levado a Tábata. – disse Allan que havia prestado atenção em cada detalhe.
-Mas quem seria tão estúpido para fazer algo do tipo? –perguntou Dave tentando que começou a tossir quando Charlotte se voltou para ele.
-Ainda não sabemos, ele não entrou em contato, ninguém consegui nenhuma pista ainda... Estávamos tentando encontrar Tábata por telepatia, mas é como se houvesse algum tipo de bloqueio.
Quando os quatro entraram no quarto encontraram Self dormindo profundamente e as meninas sentadas ao seu redor.
-Tivemos que dar um tranqüilizante pra ela apagar- disse Celine que segurava a mão da líder – Ela estava em choque, não parava de falar e ficava andando de um lado pro outro do quarto...
Ao ver as lágrimas que surgiram nos olhos de Celine enquanto ela falava e a expressão no rosto das outras meninas Dave percebeu que toda a situação podia ficar bem pior do que ele havia imaginado. De alguma forma Charlotte percebeu isso e puxou ele para perto da janela e longe de todos.

sábado, 1 de outubro de 2011

Flores no Parque

Sempre os vi, no mesmo banco, quase sempre no mesmo horário, pareciam felizes. Deviam estar juntos há algum tempo e ele sabia o sabor do sorvete, recheio dos churros e a quantidade de sal na batata frita sem perguntar nada. Ela era realmente encantadora, sempre com vestidos floridos e um salto discreto, o que não combinava em nada com a calça jeans velha e as blusas das bandas de rock que ele sempre usava. Mesmo destoando os estilos, era fácil perceber que eles combinavam completamente.
            Os encontrei em um restaurante, estavam sozinhos em uma mesa de canto. Ela não estava sorrindo, ele segurava a mão dela como se aquilo fosse a única coisa que o mantinha ali no momento. Seus olhos estavam preocupados e os dela fugiam como se quisesse esconder as lágrimas. Os dois ficaram um tempo sem visitar o parque.
            Quando finalmente voltaram, seria difícil reconhecer-los rapidamente, ela havia cortado o cabelo. Continuava encantadora, porém parecia cansada, ele fazia de tudo para que ela sorrisse, sempre que passava um vento frio, ele a abraçava ou colocava a jaqueta em seus ombros. Na noite do Dia dos Namorados havia barcos, no lago central do parque, com casais comemorando a data, um deles chamava atenção. Um barco pequeno, iluminado por uma luz vermelha, que entrava em contraste com o céu negro, o que de fato dava certo charme a toda à cena. Ouvia-se a risada dela vindo daquele barco.
            Eles apareceram no parque mais algumas vezes, ela parecia mais serena do que as últimas vezes, ele se mostrava sempre muito atencioso, era bonito ver como o amor deles durava e aumentava, mesmo com o tempo passando.  
            Durante algumas semanas ele apareceu sozinho no parque, chamava atenção o fato dele ter raspado completamente o cabelo, o que não combinava com seu estilo, pois sempre exibiu uma longa cabeleira na qual ela ficava horas entrelaçando os delicados dedos. Eles estavam juntos, apesar dela não estar com ele no parque, ele sempre levava dois churros, ou dois sorvetes, e um deles sempre era de acordo com as preferências dela.
            Algumas semanas se passaram até que ele foi ao parque novamente acompanhado por ela, ela aparentava estar com o cabelo mais curto, pois estava com um lenço que parecia cobrir todos os cachos. Dessa vez eles estavam apenas passeando, não pararam para comprar nada, nem ao menos sentaram. Nem mesmo a chuva leve de primavera deteve seus risos, ele tentou protegê-la com o guarda chuva, mas ela queria sentir as gotas de água, parecia uma criança tomando o primeiro banho de chuva. Foi a última vez que apareceram naquele parque.
            Algumas semanas depois, no banco do parque onde eles sempre sentavam havia uma flor, delicada como ela, na verdade se bem me lembro era uma das flores mais freqüentes em seus vestidos.


 (texto escrito pra medida de eficiência da máteria Produção Textual II)

Hunters-parte 2


Bill era uma espécie de tutor para os garotos, eles se bateram quando os meninos estavam em busca de respostas para a morte dos pais, Bill percebeu que eles tinham potencial e convidou os meninos para resolverem um caso com ele, desde então ele auxilia os garotos, arranja os trabalhos e matem a vida sociável dos dois ativa.
-Fala aí Bill, qual é a dessa festinha?
-Bem, 1º que isso não é uma festinha, é uma reunião e 2º que eu achei que já era hora de apresentar vocês dois pra comunidade...
-Ui! Tô me sentindo uma debutante, fala aí Allan tu sempre quis um baile de 15 anos né?
-Cala a boca!
Allan deu um empurrão no primo e seguiu Bill pra dentro da casa. Quando eles entraram a casa era bem maior do que parecia vista pelo lado de fora e lá dentro realmente parecia mais uma festa do que uma reunião. Música, bebidas e grupos de conversas animadas, mas uma coisa quebrava a normalidade algo que só olhos treinados reconheceriam.
-Vampiros...
-Caçadores...
-Bruxas...
-Tudo...
-Eu avisei que era uma reunião da sociedade, o que esperavam?Senhoras tomando chá? Venham quero que conheçam alguém.
-Bill! Seu velho enrolador, onde estão minhas balas?
-Eu deveria ter colocado todas na sua cabeça Rufus!
Bill deu um abraço de velho amigo em um homem louro e robusto com um forte sotaque britânico.
-Rapazes esse é Rufus McBlair, um dos caçadores mais velhos ainda vivo!
-É isso aí, e foi com esse cara que eu aprendi tudo!
-Esses são Allan e Dave...
-Ora ora, são seus pupilos? Então rapazes, soube que enfrentaram sereias, elas são tudo isso que contam os livros?
Os quatro ficaram conversando por um longo tempo até que alguém chamou a atenção de Rufus e ele se separou do grupo. Depois de mais alguns apertos de mão e apresentações. Dave notou que havia um grupo que Bill não tinha apresentado.
-Ei Bill, quem são aquelas ali?
O grupo indicado era formado por seis mulheres, Dave estranhou, pois elas eram “normais”, seis amigas numa festa, apenas isso.
-Aquelas? São parte das Lunarias.
-Das o que?
-Clã das Lunarias- Allan se colocou do outro lado do primo- elas são feiticeiras paranormais.
-Como é que você sabe?
-Ué, porque eu uso a internet pra pesquisar, não pra ficar vendo japonesas vestidas de colegial...
-Há! Engraçado você né? Mas e aí Bill não vai nos apresentar as garotas?
-Não devia, mas são bons contatos...
Os três se dirigiram para onde as Lunarias estavam reunidas.
-Ah! Mas olhas só quem está aqui! Bill seu “Hunter” desgraçado. – A garota mais nova se jogou nos braços de Bill, para o espanto dos garotos.
-Self sua bruxa velha! Mas olha só, o tempo não passa pra você hein? Tenho medo de ver sua imagem verdadeira.
-Não queira querido, não queira! Hum, mas vejo que você esta muito bem acompanhado...
-Rapazes essa é Self, uma das Lunarias líder. E não se deixem enganar pela imagem, essa velharia pode ser bem mais perigosa do que vocês imaginam.
-Ora Bill, vai acabar me deixando encabulada. Olá rapazes. Dave. Allan.
Os dois não sabiam se o mais confuso era Bill ter chamado aquela garota de velharia ou o fato dela saber o nome dos dois.
-Eu avisei, ela pode surpreender vocês.
 -Deixe disso. Venham, venham conhecer minhas meninas...
Self sorriu para os garotos, pegou Bill pelo braço e levou os três para perto do grupo que Dave havia visto antes. Quando se aproximaram percebeu que havia algo nos olhos delas que de longe não se percebia, uma espécie de brilho. Self iniciou as apresentações.
-Lissandra, nossa melhor cantora. Tábata, minha querida filha. Valquíria, a magnífica. Celine, a mais nova entre as meninas e Charlotte, a nossa felina.
-Felina?- Dave deixou escaparem meio aos pensamentos que o envolveram ao ser apresentado a ultima Lunaria. Por sorte apenas Allan percebeu o súbito interesse do primo pelas feiticeiras, ou pelo menos por uma feiticeira em especial.
AS garotos sorriram para os três e seus sorrisos iluminaram a sala, mas um sorriso em especial chamou a atenção de Dave, o sorriso de uma garota de cabelos negros e pele muito branca, ela usava um vestido preto com botas, meia calça e luvas, e parecia ser a  mulher mais linda e encantadora do mundo. Charlotte não percebeu os olhos de Dave mapeando sua imagem, assim como não percebeu quando Allan pisou no pé do primo trazendo-o de volata a realidade.
-Não baba, vai manchar o tapete...

sábado, 20 de agosto de 2011

Hunters


Nem todos os casais são típicos, nem todos combinam, nem todos você olha e pensa “eles são um casal”. Dave e Charlotte são um ótimo exemplo, eles discutem, não combinam, mas tem uma coisa que não se pode duvidar, eles se amam incondicionalmente, já o Allan e a Ruth por outro lado, é como se tivessem sido feitos um para o outro. A Charlotte e a Ruth se tornaram amigas intimas em apenas três dias de convivência, é como se elas tivessem sido colegas de quarto a vida toda, Dave e Allan são primos, apesar de Dave ser dois anos mais velho os dois sempre foram criados como irmãos, desde crianças faziam praticamente tudo junto.
Quando Dave tinha 17 anos seus pais morreram em um acidente sem muitas explicações, ele foi muito bem acolhido na casa de Allan, mas nunca conseguiu parar de pensar no acidente, sempre procurou uma forma de entender o que havia acontecido, mas nunca obteve uma resposta, até que dois anos depois os pais de Allan também sofreram um acidente fatal sem explicações...
-Eu tô falando sério cara! Tem alguma coisa muito estranha rolando...
-Dave! Você tá pirando irmão! Olha, eu também to triste e com raiva, mas pessoas morrem em acidentes de carro todo dia!
Isso Dave entendia muito bem, só que nem tantas pessoas sofriam acidentes em carros perfeitos saídos das revisões em ótimos estados, nem tanta gente morria sem explicações numa estrada vazia na entrada de um bosque totalmente fora da rota normal da pessoa. Allan também se perguntava isso, mas sempre foi mais cético que o primo, porém o que aquele homem disse e mostrou fez a cabeça de Allan girar.
O Sr. Hopkins estava no enterro dos pais de Allan e também esteve no dos pais de Dave, os garotos se lembravam, pois em ambos notaram que ele não focava no velório em si como todos os outros presentes, era como se ele estivesse falando com alguém que os meninos não conseguiam identificar e lançavam olhares furtivos para os dois, até que um dia ele foi fazer uma “visita”, com essa visita ele abriu a mente dos rapazes para certas coisas que eles desconheciam, ou simplesmente não acreditavam...
4 anos depois
-Dave você está bem? – antes de ter uma resposta Allan foi jogado contra a parede e ouviu duas de suas costelas.
-Estou cara... Mas estou começando a ficar irritado! – Dave não aprecia muito melhor que o primo, mas conseguiu se levantar, com uma certa ajuda...
-Ah, você está com raivinha por estar apanhando?- falou uma garota loira enquanto segurava-o pelo pescoço.
-Não docinho, estou me irritando porque você ainda está tagarelando!
-Então deixa que eu resolvo!
Allan estava de pé atrás da garota segurando um punhal, quando ela virou ele encostou um pequeno rubi que havia na ponta entre os olhos dela, que foi tomada por uma chama azul iniciada exatamente no ponto do toque, e desmaiou assim que o espírito deixou seu corpo.
-Acha que ela está bem? –perguntou Allan enquanto ajudava o primo a colocar o corpo no sofá.
-Acho que sim, mas não vai acordar tão cedo. Acho melhor agente ir, temos um “compromisso”!
-Não sei por que ele insiste em no manter sociáveis...
-Eu não sei por que ele insiste em manter VOCÊ sociável, eu sou um doce de pessoa! – Dave piscou para o primo e saiu em direção ao carro enquanto Allan trancava o apartamento da garota.

domingo, 12 de junho de 2011

...

Às 6h da manhã João acordou como fazia todo dia. Procurar por Luiz, seu colega de quarto, mas ele já havia saído. João tomou banho, café pegou mochila e foi para a faculdade de engenharia. Após maia hora esperando o ônibus, ele decidiu ir a pé, já que não era tão longe e ele estava precisando de uma boa caminhada. Ao chegar à sala ele notou que o professor não havia chegado ainda, tudo bem ele devia ter chegado cedo ou o professor iria chegar atrasado, após 15 min. ele notou que seus colegas também não chegavam. João saiu da sala e os corredores estavam vazios, claro todos estavam em suas aulas. Ele foi ate a coordenação di curso se informar sobre uma possível troca de sala ou cancelamento de aula, ao chegar lá ele notou que estava vazia resolveu procurar na sala dos professores, vazia, então ele foi buscar nos corredores e dentro das salas, então que o prédio todo estava vazio, e algo veio em sua mente. Não havia ninguém. Ele simplesmente não se lembrava de ter visto ninguém no caminho para a faculdade, nem no seu prédio. O corredor, o elevador, a portaria. Não havia ninguém. Ele ligou a primeira TV que encontrou todos os canais fora do ar, no radio as estações estavam mudas ou tocando a mesma canção repetidas vezes, como se não houvesse ninguém para trocar. Ele tentou a internet, sites e blogs sem atualizações, ninguém online em nenhuma rede social, salas de chat completamente vazias. Ele andou durante horas , quando tinha sede ou fome simplesmente entrava em alguma loja ou lanchonete e pegava o que precisava, sem ninguém para cobrar, empacotar ou perguntar se podia ajudar. Toda a cidade vazia, ele procurou durante horas algo que justificasse aquilo, alguma resposta do por que só ele havia ficado. Horas andando, horas pensando, horas vagando sem rumo. João resolveu voltar pra casa, para a cama, onde todo aquele dia havia começado. Acabou pegando no sono. Às 6h da manhã, João acordou como fazia todo dia...